NEM SEMPRE FACAS QUE CORTAM SEM VER SÃO CEGAS

A vida nos impõe desafios todos os dias.
Ninguém passa por ela sem ter de enfrentar uma dúvida, um perigo e uma escolha e é isto o que nos molda para sempre.
Como se fôssemos cozinheiros de mão cheia e nossa missão hoje fosse construir um prato especial, estamos todos os dias na elucubração do que é possível e do que é sonho.
Essa dúvida surge do que conhecemos e do que não conhecemos.
Ao longo do tempo inúmeras pessoas cruzam o nosso caminho, deixando vestígios que perduram muito além dos encontros.
Essas impressões se tornam bagagens que carregamos.
Elas influenciam no nosso modo de ver o mundo e forjam nossa identidade e é por isso que são tão importantes.
As palavras ditas, as ações realizadas e até mesmo os silêncios dessas pessoas ecoam em nossas mentes.
Elas também nos colocam frente a frente com o perigo.
Quaisquer caminhos pelos quais decidamos seguir vão nos apresentar um nível maior ou menor de risco.
Mas o que nos tira a paz mesmo é a escolha.
Chega um momento na vida em que é preciso decidir por este em detrimento daquele e ficar ou partir, deixar ou levar, sentir ou esquecer são facas que nos cortam o coração.
Por mais difíceis que sejam, elas fazem a sua ação.
Se não nos matam, ferem profundamente.
E, mesmo que não morramos, sairemos machucados.
Na cura das feridas aprendemos que a vida é recomeço constante.
A trajetória nos dá a escolha certa para aquele momento.
E o único momento que temos é o agora.
Que saibamos sempre soltar o que nos pesa e segurar o que nos impulsiona e, se errarmos, que tenhamos a coragem de recomeçar.
Pois a vida só acaba quando desistimos.

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