Pobre só tem alguma coisa se financiar.
Essa frase foi dita pelo presidente Lula, assim que assumiu, para justificar o aumento que faria no orçamento, a fim de poder bancar todos os gastos novos com os programas sociais e a manutenção das emendas dos deputados e senadores.
Para ele, o Brasil vive como um pobre e por isso precisa se endividar com o orçamento para ter o que precisa.
Esse é um pensamento negativo e ruim sob todos os aspectos.
Ele consolida a cultura de que todos nós, pobres ou não, temos de fazer sacrifícios para termos alguma coisa na vida.
Não é assim que deve ser.
É claro que temos de fazer sacrifícios, se não somos ricos ou se não nascemos em berço de ouro.
Mas sacrifícios não devem ser para a vida toda.
Eles devem ser para daqui três meses, por exemplo.
Economizar e fazer ajustes para uma viagem, para uma festa, para um curso que almejamos.
Ou até mesmo para comprar algo mais prático da casa, como eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos.
Talvez você diga que isto tudo é muito bonito, mas para quem não tem casa, não tem carro, não tem dinheiro no final do mês, não funciona, mas aí é que está o ponto.
Os sacrifícios têm de ser por coisas pequenas para que você aprenda a importância de eles serem por coisas próximas.
Assim, se tornam hábitos.
Daí para adquirir casa, carro e para ter dinheiro no bolso no final do mês acaba sendo uma coisa normal.
Isto é possível sim: se chama planejamento.
Quem se planeja, não compra fiado, não faz prestações a perder de vista e não compra por impulso.
É só não viver em função das cobranças da sociedade.
Não adianta você ter uma casa ótima, um carro do ano e dinheiro do cheque especial, mas estar lotado de prestações.
Dessa forma, só a sociedade que cobra você é que fica feliz.
Você tem de se planejar para fazer você e quem você ama felizes, não os outros, não quem cobra você para ter uma casa, um carro e dinheiro no bolso e não dá nenhuma ajuda a você.
Aja diferente que os resultados mudam.